Uma edição de retomada para se guardar na memória: mais de 6 mil pessoas acompanharam as apresentações do 23º Festival Espetacular de Teatro de Bonecos, realizado em Curitiba e Região Metropolitana, entre os dias 9 e 16 de julho. Durante a pandemia, o evento teve a apresentação presencial suspensa.
Ao longo de uma semana, foram 54 apresentações gratuitas, além de uma exposição no Novo Café do Teatro com acervo pessoal de artistas participantes e uma loja de venda e exposição de bonecos aberta ao público.
“A avaliação sobre o evento é muito positiva, porque estamos falando de um retorno com mais de 6 mil espectadores. Foi muito prazeroso para o Teatro Guaíra e para todas as companhias de Teatro de Bonecos”, disse Áldice Lopes, diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra.
Organizado desde 1991, o festival é parte do calendário cultural do Paraná e engloba todas as vertentes da arte milenar, com apresentações como o Teatro de Marionetes, Formas Animadas, Fantoches, Teatro de Sombras e muitas outras variações artísticas.
Em 2023, as apresentações foram de 25 companhias paranaenses selecionadas, além de duas convidadas, de Santa Catarina e da Paraíba. “O Festival sempre teve um caráter internacional, mas abrimos mão e priorizamos nesta edição, em função da retomada, as companhias paranaenses. Mas, para manter a tradição, convidamos duas companhias de fora. Foi muito bacana, estamos muito honrados”, destaca.
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MAIS ACESSÍVEL – A 23ª edição também marcou um processo de descentralização das apresentações. Elas ocorreram em espaços da Capital, mas também em oito cidades da Região Metropolitana, o que tornou as atrações mais acessíveis ao público.
Em Curitiba, as 38 apresentações receberam quase 5 mil pessoas. Elas ocorreram em instalações do Teatro Guaíra, no Museu Oscar Niemeyer, no Hospital Pequeno Príncipe e na Biblioteca Pública do Paraná. Na Região Metropolitana, cerca de 1,1 mil assistiram a 16 apresentações. A programação passou por Almirante Tamandaré, Araucária, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Fazenda Rio Grande, Pinhais e São José dos Pinhais.
“Descentralizar foi muito importante porque trabalhamos com a questão de políticas públicas para fomentar o público em tudo que o Teatro Guaíra faz. Priorizamos neste momento a RMC, com estes oito municípios. Foi uma escolha vital para o Festival”, afirma Lopes.
O projeto foi realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura e teve como instituição beneficiada o Hospital Pequeno Príncipe, com apoio do Café do Teatro, da Associação Paranaense de Teatro de Bonecos e da Galvão Locações. O patrocínio é da DUAL, do BRDE, da Coamo, do Grupo Bianchi, da Westaflex e da Linde Vidros; com realização da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra, do Centro Cultural Teatro Guaíra, da Secretaria de Estado da Cultura e do Ministério da Cultura.