O repasse do Governo do Estado de mais de R$ 455 milhões aos 399 municípios do Paraná para saúde e educação, anunciado nesta segunda-feira (25), pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, está sendo comemorado pelos prefeitos do Estado. De acordo com os administradores municipais, os custeios de R$ 243 milhões para a saúde e de R$ 212 milhões para a educação serão fundamentais para os atendimentos destes serviços em todas as regiões do Paraná.
Segundo Ratinho Junior, os repasses garantem o funcionamento de áreas essenciais para a população e ajudam na manutenção da saúde financeira das contas municipais. “É um recurso que faz com que os municípios aguentem até o final do ano com serviços básicos de atendimento à população. Assim é possível que eles reservem recursos próprios para pagar a folha dos servidores, que inclui salário e décimo-terceiro, ou outros gastos, por exemplo”, afirmou.
Um exemplo é o município de Dois Vizinhos, na região Sudoeste do Paraná. Com mais de 28% do orçamento reservado para a educação e 34% dedicado à saúde, o repasse garante o cumprimento dos serviços e libera o caixa para outras despesas. “O meu município tem perdido mais de R$ 7 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), do governo federal, nos últimos anos. Por outro lado, este repasse do governo estadual vai salvar os pagamentos do final do ano”, disse o prefeito Carlinhos Turatto.
“As pessoas moram nos municípios, é nas cidades onde os problemas acontecem. Então é muito importante que o governador conduza uma gestão municipalista e faça este socorro aos caixas das prefeituras. Saúde e educação são áreas onde há a maior defasagem de recursos e onde os municípios acabam arcando com muitos gastos”, explicou o prefeito de Maringá, no Noroeste do Estado, Ulisses Maia.
De acordo com o prefeito de União da Vitória, na região Sul, Bachir Abbas, os repasses reequilibram a arrecadação em um momento importante. “O Estado está estendendo a mão para os municípios do Paraná. Este recurso vai permitir que os municípios possam fechar suas contas. Saúde e educação não podem parar, são vitais para os municípios”, afirmou.