no Paraná, estão expandindo as atividades do Plano de Ação para conter o avanço da doença.
As metas do Plano de Ação incluem atividades na área da comunicação, para que as informações sobre o combate à doença sejam bem disseminadas no campo; proibição do comércio irregular de mudas cítricas, que são vias de disseminação de pragas e fomentam a implantação de pomares sem acompanhamento técnico adequado; o controle do inseto vetor Diaphorina citri; o levantamento da incidência de HLB; e a eliminação de plantas doentes.
Na última semana, o plano foi apresentado a produtores e lideranças de Mauá da Serra pelo coordenador do Programa de Certificação, Rastreabilidade e Epidemiologia Vegetal, Juliano Galhardo. "Esse documento lista ações até junho de 2025 que devem envolver governo estadual, prefeituras, produtores, entidades, cooperativas e indústrias", disse.
O HLB ou greening dos citros é uma praga severa, de rápida disseminação e sem controle. Ele afeta seriamente as plantas cítricas, principalmente devido à morte prematura de planas dos frutos, que resulta em redução da produção.
O gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Young Blood, explica que a citricultura tem alta relevância econômica e social para o Estado, em particular em municípios das regiões Norte e Noroeste. “Essa doença não tem tratamento e o controle precisa ser preventivo. Os citricultores precisam se conscientizar da necessidade da eliminação das plantas cítricas com HLB, do controle efetivo do inseto vetor e da eliminação sistemática de plantas doentes”, disse.
A área ocupada pela citricultura no Paraná é de aproximadamente 29 mil hectares, sendo 20,5 mil hectares de laranjas, 7 mil hectares de tangerinas e 1,5 mil hectares de lima ácida Tahiti, segundo dados de 2022 do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), compilados pelo Departamento de Economia Rural (Deral).