Em 22 de maio é comemorado o Dia do Apicultor, que homenageia os que atuam na produção de mel. O Paraná é um destaque nacional nesta atividade. Segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022, o Estado tem a segunda maior produção de mel do País. Naquele ano o Paraná produziu 8.638 toneladas, contribuindo com cerca de 14% do volume nacional, de 60.966 toneladas. A produção de 2022 representou 2,6% a mais comparativamente à safra de 2021, cujo volume atingiu 8.418 toneladas. Com 9.014 toneladas, o Rio Grande do Sul é o primeiro produtor.
Nesta semana, no dia 20 de maio, também se celebrou o Dia Mundial das Abelhas. Para marcar as datas, o Deral divulgou nesta quarta-feira (22) um boletim informativo sobre o mel. No Paraná, segundo o Censo Agropecuário do IBGE de 2017, são 12.941 estabelecimentos nessa atividade e 260.827 colmeias/caixas de abelhas.
De acordo com o médico veterinário Roberto Carlos de Andrade Silva, do Departamento de Economia Rural (Deral),da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a apicultura caracteriza-se pela exploração econômica e racional da abelha da espécie Apis mellifera. “É uma atividade com reconhecida importância na geração de emprego e renda, fator de diversificação da propriedade rural e que proporciona benefícios sociais, econômicos e ambientais, pois as abelhas são fundamentais para a biodiversidade”, diz Roberto Silva.
No ranking paranaense, se destacam o Norte Pioneiro e os Campos Gerais. Os maiores produtores nacionais são os municípios de Arapoti (991,7 toneladas) e Ortigueira (825 toneladas).
Parte do volume estadual é destinado a outros países. Em 2023, o Paraná ficou na quarta posição no ranking nacional da exportação de mel natural, segundo o sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária. Das 28.555 toneladas exportadas pelas indústrias brasileiras, 2.626 eram do Estado. Essa quantidade gerou ao Paraná uma receita cambial de US$ 7,284 milhões. Entre os principais compradores do mel brasileiro estão os EUA, a Alemanha, o Canadá, a Bélgica e o Reino Unido.