O Paraná encerrou 2024 com números que destacaram o crescimento e o fortalecimento do turismo religioso. Com ações realizadas em âmbito estadual pela Secretaria do Turismo (Setu-PR) e pelo Comitê de Turismo Religioso do Paraná, diversos fóruns, simpósios, cursos de capacitação e promoção de rotas religiosas movimentaram o setor. A expectativa é de que, para este ano, diversas frentes sejam trabalhadas dentro do segmento, promovendo uma maior capacitação de profissionais e atrativos, bem como da ampla divulgação dos potenciais ligados a fé paranaense.
O anteriormente chamado Grupo de Trabalho (GT) de Turismo Religioso do Paraná foi formalmente elevado à condição de Comitê Interinstitucional de Turismo Religioso, em conformidade com a Resolução nº 059/2024 da Secretaria de Estado do Turismo (Setu). A partir deste ano, o grupo passa a atuar de maneira mais formal e permanente, com maior autonomia para propor políticas, articular parcerias e fomentar iniciativas no setor.
Com 21 instituições integrando sua composição, o Comitê também está envolvido em quatro rotas religiosas: Rota do Rosário (no Norte Pioneiro e Campos Gerais), Caminhos de Salette (Oeste), Caminho Santiago de Dois Vizinhos (Sudoeste) e Caminho das 7 Capelas (também no Oeste).
Márcio Nunes, secretário do Turismo do Paraná, reafirma a importância do segmento ao Estado. “Agora com o Comitê, podemos identificar e entender mais demandas desse recorte tão importante ao setor estadual, com foco no que temos de melhor e no que ainda precisa ser aprimorado. Esse segmento tem uma relevância tamanha ao Estado, porque representa uma grande parcela dos turistas que visitam os nossos municípios”, disse.
“Em 2024, a Secretaria do Turismo e o Viaje Paraná apoiaram mais de 20 programações ligadas ao segmento do turismo religioso, porque entendemos o alcance desse segmento, tanto ao turismo, quanto à vida das pessoas. Neste sentido, tenho certeza de que 2025 será um ano próspero aos viajantes movidos pela fé, que vão encontrar atrativos cada vez mais qualificados, com estrutura e, principalmente, integração. Tudo isso fomentado pelo Estado e pelo Comitê”, completou.