HPV em Crianças: O Perigo Invisível e Como Prevenir
Publicada em 22/04/25 às 14:03h - 114 visualizações
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(Foto: Divulgação)
O Papilomavírus Humano (HPV) é uma
infecção viral que, embora
frequentemente associada a adultos,
também representa um risco significativo
para crianças. A transmissão do HPV
pode ocorrer desde a infância,
principalmente durante o parto, se a mãe
estiver infectada, ou através do contato
com superfícies contaminadas. Essa
realidade torna a conscientização sobre o
HPV e suas formas de transmissão
essencial para a proteção das crianças,
uma vez que a infecção pode levar a
complicações graves, como verrugas
anogenitais e, em casos raros,
papilomatose respiratória recorrente.
Embora muitas infecções por HPV sejam
assintomáticas, algumas cepas podem
resultar em problemas de saúde a longo
prazo. As crianças podem não apresentar
sintomas imediatos, mas a infecção pode
se manifestar anos depois, aumentando o
risco de desenvolvimento de cânceres em
adultos. Por isso, a vacinação é uma
estratégia crucial para prevenir a infecção
e suas consequências. O Programa
Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil
recomenda a vacinação de meninas e
meninos a partir dos 9 anos,
preferencialmente antes do início da vida
sexual, para garantir a máxima eficácia da
vacina.
A vacina contra o HPV é a principal forma
de prevenção e é oferecida gratuitamente
pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para
crianças de 9 a 14 anos. A imunização é
realizada em duas doses, com a segunda
sendo aplicada seis meses após a
primeira. Além da vacinação, é
fundamental que os pais adotem medidas
de higiene, como evitar o
compartilhamento de objetos pessoais e
manter as crianças longe de contato
direto com lesões visíveis de HPV. Nesse
processo de prevenção e controle, os
biomédicos desempenham um papel
essencial: eles atuam em pesquisas que
desenvolvem e aprimoram vacinas,
analisam dados epidemiológicos para
entender a disseminação do vírus,
participam de campanhas educativas e,
nos laboratórios, realizam exames que
detectam a infecção, contribuindo
diretamente para o diagnóstico precoce e
o controle da doença.
A conscientização sobre o HPV e a
vacinação é vital para proteger as
crianças. Infelizmente, a desinformação
ainda gera resistência à vacina, levando a
mitos que precisam ser desmistificados. A
vacina é segura, não incentiva a iniciação
sexual precoce e é essencial para
meninos e meninas, pois o HPV afeta
ambos os sexos. A educação sobre a
importância da vacinação deve ser uma
prioridade para pais e profissionais de
saúde, garantindo que as crianças
recebam a proteção necessária.
Em resumo, o HPV é um perigo invisível
que pode afetar crianças, mas a
vacinação é uma ferramenta poderosa
para prevenir infecções e suas
complicações. A proteção começa com a
informação e a ação, e a vacinação é um
passo fundamental para garantir um
futuro mais saudável para as novas
gerações. Pais, educadores e
profissionais da saúde têm um papel
crucial na promoção da saúde infantil, e a
conscientização sobre o HPV deve ser
uma prioridade coletiva.
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