O atual treinador do Fluminense, Fernando Diniz, será o novo técnico interino da seleção brasileira masculina de futebol. O anúncio foi feito na noite de terça-feira (4) na sede da CBF, no Rio de Janeiro. O contrato será de um ano, a partir de setembro, quando começam os jogos das eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. No ano quem, ele comandará o Brasil nos amistosos e também na Copa América. Diniz substituirá Ramon Menezes, técnico interino que assumiu a seleção em junho deste ano - dos três primeiros amistosos deste ano, perdeu dois (Marrocos e Senegal) e ganhou um (Guiné).
"Estou muito feliz com o convite e com a convocação, certamente vou dar o meu melhor para a CBFe para o futebol brasileiro. É um sonho que estou realizando ao estar ao lado de grandes jogadores, alguns destes atletas foram meus jogadores quando mais jovens. Dois que me vêm à cabeça são o Bruno Guimarães e o Antony”, ressaltou Diniz, em depoimento ao site da CBF, que seguirá treinando o Tricolor carioca paralelamente ao trabalho à frente do escrete canarinho.
A duração do vínculo de Diniz com a seleção coincide com a expectativa de contratação do técnico italiano Carlos Ancelotti para comandar a equipe brasileira em meados do ano que vem. Ancelotti tem contrato com o Real Madrid (Espanha) até junho de 2024.
De acordo com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, Diniz será acionado para treinar a seleção nos períodos de Datas Fifa, quando os jogos no Brasil são interrompidos. O objetivo, segundo o dirigente, é que não haja conflito nas atividades de Diniz à frente do time carioca. A contratação dele foi possível após negociação da CBF com Mário Bittencourt, presidente do Tricolor carioca.
“Tem muitos treinadores bons no Brasil, e [a escolha do] o Diniz foi por conta de trabalho que entendi que era inovador”, afirmou Rodrigues a jornalistas. “É um treinador que realmente a proposta de jogo dele é quase parecida também com a do treinador que assumirá a partir da Copa América, o Ancelotti. Tem quase o mesmo tipo de proposta de jogo”.
* Com informações da Reuters.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues