Para que lado Paraná está ficando ainda mais verde? Um levantamento do Instituto Água e Terra (IAT) revelou que os viveiros florestais de Curitiba, Guarapuava e Campo Mourão foram os que mais se destacaram na distribuição de mudas nativas. As regionais responderam por mais de 25% das 8 milhões de árvores distribuídas pelo Governo do Estado desde 2019, por meio do programa Paraná Mais Verde. Foram entregues cerca de 2,1 milhões de mudas nas cidades atendidas pelas três divisões do IAT, com destaque para a angico-gurucaia, aroeira-pimenteira e a pitanga.
O viveiro florestal com maior participação na restauração do bioma paranaense foi o de Curitiba, com 902.043 mudas, seguido pela regional de Guarapuava, com 658.996, e Campo Mourão, com 526.002. As 8 milhões de mudas distribuídas pelo Estado equivalem à restauração de 7 mil hectares ou a 7 mil campos de futebol.
“Todas essas mudas são nativas da Mata Atlântica, inclusive muitas delas em risco de extinção. O resultado é a recuperação de áreas degradadas por todo o Paraná, como as matas ciliares de rios”, afirma o gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik, fazendo referência especialmente ao trabalho desenvolvido pelo instituto no Rio Iguaçu, que corta o Paraná.
O objetivo do programa Paraná Mais Verde, destaca ele, é incentivar o plantio de árvores ameaçadas de extinção, promovendo o crescimento econômico, a sustentabilidade, o reflorestamento e a recuperação de áreas desmatadas. “Dentro do Paraná Mais Verde existe uma linha de ação de incentivo às espécies ameaçadas de extinção. A araucária, símbolo do Paraná, é uma das mais procuradas pela população”, diz o gerente.