O Museu Casa Alfredo Andersen abre na segunda-feira (14), às 18h, a exposição coletiva intitulada "A Pele da Terra", promovida pelo grupo de pesquisa Gravura Contemporânea: reflexões e processos de criação (Gracon). A cerimônia de abertura ocorre na Sala Ana de Oliveira do museu e a mostra segue em cartaz até 27 de agosto.
Com a colaboração de 23 artistas, "A Pele da Terra" é a divulgação da pesquisa e trabalho do grupo artístico e dá à luz reflexões sobre mudanças climáticas e questões ambientais, fruto de estudos embasados em textos como a Carta da Terra, o livro "Ideias para adiar o fim do mundo", de Ailton Krenak; e o discurso de Txai Suruí na abertura da COP26, para tratar da complexidade das interações humanas com o meio ambiente, questionando o estado atual do planeta e explorando as perspectivas de sobrevivência da humanidade.
A exposição usa os elementos alquímicos – água, ar, fogo e terra – como temas centrais para explorar a natureza e sua crescente vulnerabilidade. As gravuras apresentam sentimentos de solidão e saudade, enquanto também fazem um chamado para a conscientização e ações em prol do planeta.